Num trabalho de Francisco da Silva Costa do Departamento de Geografia da Universidade do Minho aparece a figura relativa ao projecto de uma fábrica têxtil apresentado às autoridades competentes em 1907, pela empresa Faria N. Guimarães e Companhia. A fábrica pretendia aproveitar a força motriz das antigas "moendas". O açude resiste à passagem do tempo, mas da fábrica pouco resta.
Na década de 1960 passava-se o rio pelo açude para ir para Delães e havia um aproveitamento hidro-eléctrico no local. Com a construção de edifícios fabris no lugar da Barca a zona ficou praticamente inacessível.
Recentemente, a Associação de Amadores de Pesca de Vila das Aves com o beneplácito da Casa da Barca, proprietária dos terrenos e o apoio da Junta e dos associados, procedeu à limpeza de uma faixa de terreno na margem direita do Rio Ave e dos respectivos acessos, com vista à criação de uma pista de Pesca Desportiva. Foi levada a cabo também uma acção de repovoamento piscícola e os associados passaram a ter um local privilegiado para os seus tempos livres.
A protecção do património natural só beneficia com este tipo de intervenções. Seria fantástico conseguir que se mantivessem transitáveis os carreiros da margem que os pescadores desportivos utilizavam há quarenta anos, desde o Amieiro Galego à Corredoura.