Edição de Julho de 2009
Paginação e impressão: Liberto e Filho - Artes Gráficas, Lda - Vila das Aves
126 Páginas
Tiragem: 150 exemplares
" É triste perder assim um território! E foi assim na tarde de 19 de Dezembro que começamos a ser "prisioneiros de guerra". Sem saber ainda o martírio que iríamos passar durante vários meses. (...)
Antes de seguirmos para o campo de prisioneiros fomos obrigados a percorrer de manhã à noite as ruas da cidade, sempre escoltados por centenas de soldados indianos.(...) Éramos enxovalhados pela população, pedíamos água e eles atiravam com a água à nossa cara e cuspiam na nossa cara. Os goeses foram injustos." ( pág. 40)
"Fomos obrigados a ficar em sentido. Eis que surge pela porta de entrada um pelotão de fuzilamento acompanhado por um general alto, de barba, arrogante, prostrando-se à nossa frente, aí a uns 20 ou 30 metros.(...) Aquele pelotão de fuzilamento não vinha ali brincar às 2 ou 3 da madrugada. (...) E foi com espanto que naquele momento meia dúzia de soldados, em sítios diferentes, deram um passo em frente, desafiando aquele general e o seu pelotão de fuzilamento (...). (...) Os nossos camaradas marinheiros, mais atrás na formatura, gritaram "queremos a liberdade, queremos a liberdade".
"... o general deu ordens ao pelotão para começar a fuzilar os presos." ... o nosso capelão, naquele segundo antes da chacina, avançou direito ao general. (...) depois da conversa dos dois militares, foi-nos comunicado pelo capelão para pedir perdão ao general por aquela atitude que tivemos perante ele, considerada como uma ofensa pessoal e militar!" ( pág. 50 a 54).
" É triste perder assim um território! E foi assim na tarde de 19 de Dezembro que começamos a ser "prisioneiros de guerra". Sem saber ainda o martírio que iríamos passar durante vários meses. (...)
Antes de seguirmos para o campo de prisioneiros fomos obrigados a percorrer de manhã à noite as ruas da cidade, sempre escoltados por centenas de soldados indianos.(...) Éramos enxovalhados pela população, pedíamos água e eles atiravam com a água à nossa cara e cuspiam na nossa cara. Os goeses foram injustos." ( pág. 40)
"Fomos obrigados a ficar em sentido. Eis que surge pela porta de entrada um pelotão de fuzilamento acompanhado por um general alto, de barba, arrogante, prostrando-se à nossa frente, aí a uns 20 ou 30 metros.(...) Aquele pelotão de fuzilamento não vinha ali brincar às 2 ou 3 da madrugada. (...) E foi com espanto que naquele momento meia dúzia de soldados, em sítios diferentes, deram um passo em frente, desafiando aquele general e o seu pelotão de fuzilamento (...). (...) Os nossos camaradas marinheiros, mais atrás na formatura, gritaram "queremos a liberdade, queremos a liberdade".
"... o general deu ordens ao pelotão para começar a fuzilar os presos." ... o nosso capelão, naquele segundo antes da chacina, avançou direito ao general. (...) depois da conversa dos dois militares, foi-nos comunicado pelo capelão para pedir perdão ao general por aquela atitude que tivemos perante ele, considerada como uma ofensa pessoal e militar!" ( pág. 50 a 54).
After reading the 1st edition of the classic "A queda da Índia Porguguesa" by the late Carlos Alexandre de Morais I would be extremely interested in purchasing Luis Pinto's book on the same subject. Any format would do: xerox, e-book, web, &c. Those willing to sell or lend the book, please do get in touch. Thank you kindly.
ResponderEliminarJaime Garcia-Rodriguez
noitebras@gmail.com