segunda-feira, 30 de março de 2009

Um conto histórico, Afonso Henriques, Bouças do Rex e etc.







A resposta ao historiador vimaranense (creio tratar-se de indivíduo com trabalho sério no que respeita à história da cidade de Guimarães) que hoje se publica dá conta da extensão da polémicaMas é bom de ver que não há senão um conto, apoiado no desonhecimento e na falta de provas sobre o local de nascimento do nosso primeiro rei de Portugal e também no conhecimento de hipóteses diversas que contrariam a tese dos vimaranense, relativas a vários lugares em território do reino de Leão.
O Dr. Queiroz "remata" a discussão para o campo do adversário de um jeito quase surreal: "sabe de algum argumento sólido, indiscutível, irrecusável, que prove que o meu conto é pura fantasia?".
Na verdade, só a prova indiscutível de ter sido outro o lugar do sucedido poderá ser resposta a um tal desafio... Mas ainda acrescenta um "E se fosse?", garantindo-nos que, afinal, nada temos a perder ( tal como nada ganhamos...) com isso.

Um conto histórico, Afonso Henriques, Bouças do Rex e etc.


O "Conto histórico" que o Dr. Alfredo Queiróz publicou no "Jornal das Aves" de 26 de Março de 1955 teve reacções na imprensa vimaranense, nomeadamente no "Notícias de Guimarães". A resposta contundente do Dr. Queiróz foi publicada no "Jornal das Aves" de 30 de Abril de 1955.
(Nota: o texto da resposta não está completo. Espero obter rapidamente o que falta...)

sábado, 28 de março de 2009

Memória

quarta-feira, 25 de março de 2009

Um conto histórico, Afonso Henriques, Bouças do Rex e etc.


Neste ano de 2009 comemoram-se 800 anos do nascimento de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal. Já tencionava trazer à memória dos nossos conterrâneos a história do "conto histórico" que o Dr. Alfredo Queiroz publicou no "Jornal das Aves" em 1955, para desfazer alguns mitos e colocar a questão na correcta dimensão em que a colocou o autor.

Como o Prof. Pacheco, na sua coluna do "Entre-Margens" saído hoje, recorda a memória do Dr. Queirós como "homem de uma honestidade intelectual tocante", o que eu subscrevo sem qualquer reserva, e recorda como "hipótese" aquilo que não passou de um conto, apoiado, isso sim, na certeza de que ninguém sabia onde nasceu o rei Afonso, achei por bem procurar os papéis e reproduzi-los...



Assim poderão todos conferir o que foi escrito e daí retirar as ilações devidas.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Papeis velhos (1)


Convite para a festa de distribuição de prémios escolares em S. Miguel das Aves(1933)

domingo, 22 de março de 2009

Fotos antigas

Há meia dúzia de anos, o "Barracão" que se pode ver na fotografia mais antiga publicada há dias ainda marcava a paisagem e a passagem de nível.

sábado, 21 de março de 2009

Catálogo (4)

No jardim em frente à entrada da Escola da Ponte ( Largo Dr. Braga da Cruz), a obra em cimento que comemora a geminação de Vila das Aves com Saint Etienne les Remiremonts ( França) é da autoria de Américo Rajão, professor da Escola Básica 2,3 de Vila das Aves, natural da Póvoa de Varzim e residente há longos anos em S. Tomé de Negrelos). Existe uma réplica desta obra em Saint Etienne Les Remiremont.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Fotos antigas


Esta foto,(clicar para ampliar) ripada daqui, é a mais antiga foto conhecida do lugar da Ponte, reconhecendo-se traços ainda existentes quer de S. Miguel das Aves quer de S. Tomé de Negrelos. Na minha opinião, a foto será dos primeiros anos de 1900, pelo que terá seguramente um século, a passar. É bem visível o "barracão" e a "Porta dos Leões", assim como a casa junto à Capela de S. Lázaro (mais conhecida por do "Espírito Santo") e a casa da Botica (na parte superior esquerda).
Não se conhece nenhuma referência à data da construção da ponte. Será uma obra já do tempo da Fábrica ou será mais antiga?

segunda-feira, 16 de março de 2009

À espera de uma resposta.

Ver notícia de visita de governante ao CDAves no blog mais visitado cá da Vila.



Pela minha parte e atendendo às circunstâncias,
"Coloco a questão seguinte: qual o procedimento correcto que deverá ser seguido quando um membro do governo ( por ex, um secretário de estado) pretende fazer visita oficial a entidade privada de interesse público no âmbito da freguesia X do concelho Y:
- o governante (através do seu gabinete) informa obrigatoriamente a Câmara Municipal do Concelho Y e também a Junta de Freguesia da localidade X da sua visita?
- o governante (através do seu gabinete) informa a Câmara Municipal do Concelho Y a qual, por sua vez, tem por obrigação informar a Junta de Freguesia X da visita do governante?
- Ou não existe lugar para a Junta de Freguesia nestes procedimentos protocolares?
- Se existe lugar para a Junta nestes procedimentos e se nenhuma das hipóteses anteriormente colocadas é a correcta, agradeço o esclarecimento."

sábado, 14 de março de 2009

Largo da Mariana (2)

Ficou assim após a demolição do conjunto de habitações antigas mostrado anteriormente.(1986?)

sexta-feira, 13 de março de 2009

Recolhido do cancioneiro da Vila


Á beira do rio Ave
É um regalo morar:
Quem tem sêde vai beber,
Quem tem calor vai nadar.

A agua do rio Ave
Passa por baixo da Ponte.
Quem quizer o cravo verde,
Ponha-lhe a rosa defronte.

Caneiro do rio Ave,
Deixa passar os peixinhos.
Quem namora ás escondidas
Quer abraços e beijinhos


Variante

Os pombinhos innocentes
Arrolam-se e dão beijinhos.
Caneiro do rio Ave,
Deixa passar os peixinhos.

Caneiro do rio Ave
Alagado seja elle.
Era meia noute em ponto,
Meu amor passou por elle.

Adeus, Adeus, rio Ave,
Adeus, largo Marachão,
Onde o meu amor embarca
Dentro do meu coração.


Agua que passa no rio
Ao longe faz a zoada,
Quem se temer que se arréde,
Que eu não me temo de nada.

Se fores lavar ao rio,
Lava na pedra do meio.
Se vires cahir flores,
Apanha e mette-as no seio.

Adeus, Adeus rio Ave,
Rio de murmuração
Aonde se dão sentenças
Peiores que na Relação.

Em qualquer pinguinha d’agua
Vive a truta e nada o peixe.
Caneiro do rio Ave,
Não temas tu que eu te deixe.

Salsa da beira do rio,
Bota raiz para o lôdo.
Quem tem uma filha só
Julga ter o mundo todo.

Salsa da beira do rio
Qualquer folhinha tempera.
Mais val um amor de fora
Que vinte e cinco da terra.

Salsa da beira do rio,
Alecrim da outra banda:
Heide vencer os teus olhos
Inda que corra demanda.

Adeus, calçada da Azenha,
Sino grande do Senhor.
P’ra banda de “alem do rio”
Tenho eu o meu amor.

Da «outra banda do rio»
Tem meu pai um castanheiro,
Que dá castanhas em Maio
E uvas brancas em Janeiro.

Da «outra banda do rio»
Nem chove, nem faz orvalho.
Menina se hade ser minha,
Não me dê tanto trabalho.

Da «outra banda do rio»
Da «outra banda d’alem»,
Atiram-me com pedrinhas
E eu não sei d’onde ellas vem.

Meninas de Santo Thyrso,
Vinde lavar ao alegre,
Que a agua do rio Ave
Põe a roupa como neve.


A agua do rio Ave
É uma belleza p’ra nós.
Vai ter a Villa do Conde,
Onde tem a sua foz.

Agua do rio vai turva,
Não fui eu que a turvei.
Mas por mal de meus peccados
Agua turva beberei.

In Santo Thyrso de Riba D’Ave
De: Alberto Pimentel



Terra de Entre Ambas as Aves, 1706


Em 1706, a designação correspondia a uma unidade territorial autónoma?
S. Miguel com Santo André e S. Lourenço de Romão: 122 vizinhos.




quinta-feira, 12 de março de 2009

Largo da Mariana


O Largo da Mariana era assim em 1984

"Portugal Antigo e Moderno", 1873

Esta era a descrição da freguesia, pelo autor do "Diccionario" "Portugal Antigo e Moderno", de 1873. A notar: o crescimento entre 1757 e 1873: o efeito dos primeiros anos da indústria textil.

terça-feira, 10 de março de 2009

Jardins.

Espontâneo, verde e pujante. Jardim?
A quem compete? Ao Centro de Saúde? À Junta? À Câmara Municipal?

sexta-feira, 6 de março de 2009

Estudo Técnico (3)

(Já lá vai um quarto de século sobre este estudo técnico e não nos resta senão imaginar como poderia ter sido a evolução do Vale do Ave se ele tivesse sido levado a sério...)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Estudo Técnico (2)


"O Centro: Vila das Aves"; "Com Lisboa e Porto no 1º e 2º lugares, alguns subúrbios destas duas grandes cidades até ao 6º, encontramos o concelho de Coimbra em 7º lugar, Guimarães no 8º, Famalicão no 16º e Santo Tirso no 20º. O Grupo Guimarães, Famalicão, Santo Tirso passaria obviamente para 3º lugar no contexto nacional, considerando em 1º e 2º as aglomerações de Lisboa e Porto".

terça-feira, 3 de março de 2009

Estudo Técnico



Quando Guimarães procurava argumentos contra Vizela, em "O Povo de Guimarães",1982, foi publicado este estudo técnico de que transcrevemos a seguir alguns excertos:
" Resulta muito claramente a existência de uma área densamente povoada e apoiada em 5 centros populacionais de importância mais relevante-Gumarães, Santo Tirso, Famalicão, Aves e Vizela - que importa não perder de vista em termos do ordenamento territorial a nível das associações de municípios ( nível sub regional).
Com efeito, a sua unidade em termos naturais, populacionais e económicos, já amplamente analisada e discutida nomeadamenete no Plano da Região do Porto, aparece aqui reforçada por uma proposta de estrutura, ocupando Aves um papel de coordenação, dada a sua posição central em relação a quatro áreas, cada uma delas apoiada em centros de inegável força populacional e de um elevado índice de dinamismo: Guimarães, Famalicão, Santo Tirso e Vizela. ( Continua)

Rua Dr.Oliveira Salazar - Vila das Aves



Era assim cerca de 1965.( Em época festiva...)

domingo, 1 de março de 2009

Arqueologia industrial


A quem compete?