Em 23 de Outubro de 1930, a propósito da inauguração do Mercado de S.
Miguel das Aves, na primeira página do Jornal de Santo Tirso, escrevia o Padre Joaquim:
Tal anelo, nesta hora, abrasa a
minha alma inteira. Quem ma dera ter para honrar S. Miguel de Entre Ambas as
Aves e este jornal amicíssimo na consagração que com esta página lhe presta,
num requinte de amabilidade e gentileza.
Eu tenho à minha freguesia um
amor sem limites(…). Nutro por ela uma paixão ardentíssima(…). Vê-la
resplandecer como o astro mais rutilante
seria a minha suprema ventura.(…)
Nem sempre se chamou, como agora S.
Miguel das Aves ou simplesmente Aves. Durante muitos anos, melhor dizendo,
durante muitos séculos, denominou-se S. Miguel de Entre Ambas as Aves ou de
Entre Ambos os Aves, como documentos o atestam e estudiosos o sabem(…)
Em razão de se achar colocado entre as duas ribeiras chamaram-lhe assim para a distinguir de outras freguesias ou paróquias banhadas por uma delas como Riba d’Ave, Santo Tirso de Riba d’Ave e Refojos de Riba d’Ave e Santo Adrião de Vizela, etc (…)
Em razão de se achar colocado entre as duas ribeiras chamaram-lhe assim para a distinguir de outras freguesias ou paróquias banhadas por uma delas como Riba d’Ave, Santo Tirso de Riba d’Ave e Refojos de Riba d’Ave e Santo Adrião de Vizela, etc (…)
S. Miguel das Aves, com o seu
desenvolvimento, absorveu por completo duas freguesias pequenas mas galhardas,
S. Lourenço de Romão e Santo André de Sobrado, de cuja existência nos falam as
pequeninas igrejas em ruínas solitárias e melancólicas. Todas três constituem
actualmente um magnífico bloco homogéneo, que a cordialidade e o perpassar dos
séculos tem de tal sorte caldeado que não será mais possível arrancá-las dos
braços uma das outras.(…)
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