
Tombo que se vai fazendo das coisas e dos factos do presente e do passado de Vila das Aves
domingo, 31 de outubro de 2010
O Ave e as suas margens (3)

domingo, 24 de outubro de 2010
Há 100 anos, a República...
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010
O Ave e suas margens (2)

Aqui, a ponte centenária que se espera venha a ser mantida para serviço pedonal ( ver aqui o que se dizia há tempos) não permite equívoco: sabemos onde foi feita a foto.
Relativamente à foto do postal anterior, não me parece que possa referir-se ao Amieiro Galego. O Amieiro Galego deverá ter tido uma queda de água mais imponente que a retratada. Talvez possa ser onde está a Fábrica de Bairro, junto da Pinguela de Romão...
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
O Ave e suas margens....

Mas, lido à distância de mais de cem anos, quando continuamos a sentir a sua poluição ( ver http://www.facebook.com/home.php?#!/photo.php?fbid=166362056722818&set=a.151298804895810.27661.100000470751910 , ) , acerta em cheio quando diz " Em Portugal não há, ainda, aquela qualidade que na cultura de muitos povos representa o amor, o culto da paisagem".
Cem anos depois, a afirmação é ainda mais verdadeira: nunca a paisagem natural foi tão maltratada como agora.
A paisagem do rio Ave mudou drasticamente com a construção, a partir precisamente de 1909, das mini-hídricas que mudaram o panorama económico do Vale do Ave e do Norte de Portugal. Por isso, pode não ser fácil identificar o lugar, "entre Caniços e Riba d'Ave" onde foi feita a fotografia. Mas pode-se tentar...
Aceitam-se palpites...
sábado, 9 de outubro de 2010
Há 100 anos, a República...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Há 100 anos, a República...

Retomando o Padre da Barca, na Monografia, podemos ficar a conhecer a acusação: " Eram acusados de espalhar manifestos monárquicos - espalharam-se muitos, mas nunca se soube quem mandou nem quem os espalhou; de tocar o sino a rebate - tocou e tocou bem, mas também nunca se soube quem mandou nem quem o fez badalar; de irem a Santo Tirso, com o povo, numa grande manifestação monárquica - isso foi verdade, mas completamente desarmados e por cuidarem que, de facto, estava restaurado o regimen monárquico e por terem sabido que a bandeira azul e branca tremulava na Câmara e no Tribunal."
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Há 100 anos, a República...

Conta ele, dos dias passados na cadeia: " Durante o dia, tinhamos uma distracção, era quando, ouvido o sinal de aproximação de alguma força militar, vinhamos ao fundo da escada receber num abraço um novo companheiro de desgraça!".(...) Nesta prisão foi-me insinuado fazer uma declaração da fé republicana e declarar-me disposto a aceitar a pensão, afim de ser posto em liberdade. Não posso deixar de referir-me neste lugar ao nosso bom companheiro C. Mallen, que passava todo o tempo numa inquietação extraordinária, e toda a noite tomando chávenas de chá. Uma noite em que se disparara a arma da sentinela, esse bom amigo, numa aflição impossível de descrever, bate-nos à porta e, arquejante, só tem força para dizer: "ouviram? É um tiro". Imaginava ele que qualquer dia seríamos fusilados.
Chegou o 5 de Outubro, dia de festa para um regimen cujos adeptos outrora apregoavam essas sedutoras palavras :- liberdade, igualdade, fraternidade. Às 8 horas da manhã, na cadeia de Santo Tirso, entrou um oficial do exército e intima a estarem prontos, dentro de uma hora, a fim de seguirem para o Porto, os seguintes presos (...) . Da estação de S. Bento, no Porto, até ao Aljube, fomos constantemente apodados de garotos, asassinos, traidores, vendidos, etc, etc... e arremessavam-nos às faces imundícies levantadas das ruas.
Há 100 anos, a República...

"Ainda são muitos os nossos lares onde há os retratos dos últimos reis e a coroa da realeza. Também abalou muito a nossa gente a prisão, pelos carbonários, de alguns avenses, como implicados no movimento revolucionário de 29 de Setembro de 1911 - Monarquia de Santo Tirso. Eis os nomes dos presos, alguns dos quais andaram pela cadeia de Santo Tirso, Forte de Caxias, Forte do Alto do Duque, Trafaria, Limoeiro e Relação do Porto e depois absolvidos em julgamento, no Tribunal de S. João Novo: Padre Álvaro Guimarães - coadjutor da freguesia, Padre Joaquim Carlos de Lemos, Miguel de Jesus Pinheiro e Melo, Padre Augusto José Coelho, Constantino Malen, José Gomes e Joaquim Pedrosa".
Na foto: operários da Fábrica do Rio Vizela, cerca de 1900(?).
domingo, 3 de outubro de 2010
Há 100 anos, a República.

"E que doloroso desgosto não foi para ela o baquear da monarquia em 5 de Outubro de 1910. Porque sabia que foi um rei, que lhe foi vizinho, que fez Portugal a golpes de audácia e a golpes de espada, e porque sabia que as mais brilhantes páginas de história pátria tinham sido escritas à sombra do ceptro, a nossa gente pensou que a Nação morreria com a morte da monarquia."
sábado, 2 de outubro de 2010
Há 100 anos, a República...

Aquilo que interessa, do ponto de vista de um blogue com pretensões de registar a história local, é saber como foi o período da implantação da República nas terras de Entre Ambos os Aves.
Já referimos aqui a recepção na Fábrica do Rio Vizela ao jovem monarca D.Manuel II, em 1908...
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