A ponte de Caniços vai ser recuperada para o trânsito de peões: Refer, Câmara de Santo Tirso e Câmara de V.N. de Famalicão assinaram protocolo, logo homologado pela Secretária de Estado dos Transportes.
O site da Refer especifica: "O Protocolo de Colaboração contempla:
1. A disponibilização pela REFER da antiga ponte ferroviária de Caniços para adaptação a trânsito pedonal;
2. A realização pelos municípios de Santo Tirso e Famalicão dos trabalhos de adaptação do tabuleiro ferroviário à circulação pedonal, e criação dos respectivos acessos.
A REFER comparticipa os custos desta adaptação até ao montante de 251.825,00 euros, e disponibiliza aos municípios o projecto de adaptação desenvolvido para o efeito. A adaptação da ponte permitirá a sua utilização pelas populações limítrofes das freguesias de Bairro (concelho de Vila Nova de Famalicão) e de Vila das Aves (concelho de Santo Tirso), melhorando significativamente a sua mobilidade".
O site "Santo Tirso Digital" trata o assunto com fotografia e texto elaborado mas que, logo no segundo parágrafo transforma a comparticipação da REFER em custo total, a ser comparticipado pela REFER, o que não deixa de ser curioso.
Assinalei no texto a seguir transcrito, "ripado" no "Santo Tirso Digital" (mas que parece ter "copyright" noutro sítio) alguns pormenores interessantes:
... a Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino enalteceu a “capacidade de entendimento entre as partes” e adiantou que “é a falar que a gente se entende”, confidenciando que “foi assim, pela insistência no diálogo” que soube através do seu - “caro amigo e presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Castro Fernandes” - que a situação já se arrastava “há cerca de seis anos” e que em causa estava “a segurança das populações de Vila das Aves e de Bairro, dois importantes núcleos habitacionais na zona. “Ora, porque este problema já não se podia arrastar por mais tempo”, lembrou, “estamos aqui hoje a assinar esta parceria”. E concluiu realçando que é com este “tipo de parcerias entre as administrações central e local” que se consegue “preservar o nosso património e história” [a ponte tem quase 150 anos] e promover a “qualidade de vida das nossas populações”.
Depois de referir “ter atravessado a ponte muitas vezes enquanto miúdo, uma vez que vivia nessa altura em Vila das Aves”, Castro Fernandes afirmou que “este assunto constituía há muito uma preocupação para a Câmara Municipal de Santo Tirso” tanto mais, adiantou “trata-se de um acesso muito usado pelas populações de Vila das Aves e de Bairro”. “Foi um processo muito complexo, houve demoras na sua resolução” disse, mas “graças à mediação da Secretaria de Estado dos Transportes e à boa cooperação entre as duas Autarquias foi possível chegar “a este excelente acordo” que vai permitir “mais segurança e melhor mobilidade às nossas populações” concluiu.
Faz parte do processo comunicacional em uso pelas autarquias valorizar o esforço feito para superar dificuldades enormes e processos complexos, para nos fazer crer no sucesso político estrondoso em que consistiu o desenlace final...
Quando afinal, lendo claro o comunicado da REFER, esta dá a ponte, dá o projecto e dá o dinheiro para a requalificar e só estava à espera que as Câmaras tivessem a sensibilidade de aceitar a oferta, disponibilizassem algum para construir acessos adequados e manifestassem vontade de tratar a coisa em comum...
Que bom ter amigos no governo, para pôr as pessoas a falar...
Trata-se de uma boa notícia. Já tínhamos falado nisto aqui , solicitando aos autarcas que fizessem as promessas mas que se não ficassem por elas.
( Sobre o atravessar a ponte em miúdo, só como travessura mesmo.... Os mais, atravessamos o rio, pela ponte: eventualmente a pé, transgredindo a proibição...Mas fizemo-lo, sobretudo, de comboio...)
O site da Refer especifica: "O Protocolo de Colaboração contempla:
1. A disponibilização pela REFER da antiga ponte ferroviária de Caniços para adaptação a trânsito pedonal;
2. A realização pelos municípios de Santo Tirso e Famalicão dos trabalhos de adaptação do tabuleiro ferroviário à circulação pedonal, e criação dos respectivos acessos.
A REFER comparticipa os custos desta adaptação até ao montante de 251.825,00 euros, e disponibiliza aos municípios o projecto de adaptação desenvolvido para o efeito. A adaptação da ponte permitirá a sua utilização pelas populações limítrofes das freguesias de Bairro (concelho de Vila Nova de Famalicão) e de Vila das Aves (concelho de Santo Tirso), melhorando significativamente a sua mobilidade".
O site "Santo Tirso Digital" trata o assunto com fotografia e texto elaborado mas que, logo no segundo parágrafo transforma a comparticipação da REFER em custo total, a ser comparticipado pela REFER, o que não deixa de ser curioso.
Assinalei no texto a seguir transcrito, "ripado" no "Santo Tirso Digital" (mas que parece ter "copyright" noutro sítio) alguns pormenores interessantes:
... a Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino enalteceu a “capacidade de entendimento entre as partes” e adiantou que “é a falar que a gente se entende”, confidenciando que “foi assim, pela insistência no diálogo” que soube através do seu - “caro amigo e presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Castro Fernandes” - que a situação já se arrastava “há cerca de seis anos” e que em causa estava “a segurança das populações de Vila das Aves e de Bairro, dois importantes núcleos habitacionais na zona. “Ora, porque este problema já não se podia arrastar por mais tempo”, lembrou, “estamos aqui hoje a assinar esta parceria”. E concluiu realçando que é com este “tipo de parcerias entre as administrações central e local” que se consegue “preservar o nosso património e história” [a ponte tem quase 150 anos] e promover a “qualidade de vida das nossas populações”.
Depois de referir “ter atravessado a ponte muitas vezes enquanto miúdo, uma vez que vivia nessa altura em Vila das Aves”, Castro Fernandes afirmou que “este assunto constituía há muito uma preocupação para a Câmara Municipal de Santo Tirso” tanto mais, adiantou “trata-se de um acesso muito usado pelas populações de Vila das Aves e de Bairro”. “Foi um processo muito complexo, houve demoras na sua resolução” disse, mas “graças à mediação da Secretaria de Estado dos Transportes e à boa cooperação entre as duas Autarquias foi possível chegar “a este excelente acordo” que vai permitir “mais segurança e melhor mobilidade às nossas populações” concluiu.
Faz parte do processo comunicacional em uso pelas autarquias valorizar o esforço feito para superar dificuldades enormes e processos complexos, para nos fazer crer no sucesso político estrondoso em que consistiu o desenlace final...
Quando afinal, lendo claro o comunicado da REFER, esta dá a ponte, dá o projecto e dá o dinheiro para a requalificar e só estava à espera que as Câmaras tivessem a sensibilidade de aceitar a oferta, disponibilizassem algum para construir acessos adequados e manifestassem vontade de tratar a coisa em comum...
Que bom ter amigos no governo, para pôr as pessoas a falar...
Trata-se de uma boa notícia. Já tínhamos falado nisto aqui , solicitando aos autarcas que fizessem as promessas mas que se não ficassem por elas.
( Sobre o atravessar a ponte em miúdo, só como travessura mesmo.... Os mais, atravessamos o rio, pela ponte: eventualmente a pé, transgredindo a proibição...Mas fizemo-lo, sobretudo, de comboio...)
Boa noite. Desculpe, mas onde é que se lê no texto que a REFER paga o total desta obra? Eu leio que as câmaras de Santo Tirso e Famalicão terão de fazer os acessos... Calculo que isso será feito a expensas próprias, porquanto as despesas comparticipadas pela REFER (e comparticipado é isso mesmo, pagar parte) se resumem à adaptação da ponte propriamente dita...
ResponderEliminarSobre o comentário da "Menina Tirsense":
ResponderEliminarquem sugere (erradamente) que o custo total é aquilo que a REFER comparticipa é a notícia do "Santo Tirso Digital":"vão ser investidos 251 825 euros, montante que será comparticipado pela Refer". Não é, de facto, assim...Este é, presumivelmente, o montante para a requalificação da ponte...
Eu disse que a REFER estaria à espera que as Câmaras tivessem sensibilidade para aceitar a oferta e para tratar da coisa em comum, disponibilizando-se, naturalmente, para resolver o problema dos acessos...