12 – Já o Novembro ia longe e
ainda o campeonato dava os primeiros passos… Parece mesmo que ainda não estaria definitivamente fechado o
plantel, como se diz agora. Isto porque o cronista, para além de criticar a
aquisição do guarda-redes, referia o atleta Pilú, regressado da Índia, onde
cumprira serviço militar e estivera preso na sequência da invasão do território
pelas tropas de Nheru: “chegou a convencer-nos de que poderia ocupar qualquer
lugar dentro da equipa”, mas “ os senhores grandes da nossa terra deixaram de
se interessar pelo clube e já nem sequer facilitam nada aos atletas”. Sabe-se
lá se não terá sido o trauma de guerra a impedir uma grande carreira
futebolística. No livro, publicado muitos anos mais tarde, sobre a sua vivência
naquele território, Luís Pinto, o Pilú, realçou bem a importância do Desportivo
das Aves nos seus anos de juventude e diz, a certo ponto, sobre o Toninho
Pepino: “este homem nunca mais o esqueço porque enquanto prestava serviço
militar normal na Índia, sempre fez o favor de me escrever e contar como ia
decorrendo a vida do nosso Clube Desportivo das Aves”.
13 – A secção de Ciclismo
festejou o 1º aniversário e expôs os troféus da época: “é uma secção que não
pode acabar, mesmo que custe muito sangue, suor e lágrimas”.
No foto (a partir da esquerda): Machado, Fernando
Adães, António Machado (treinador), Luís Machado, Manuel Jorge, Manuel
Oliveira, Noé Azevedo, Ventura (massagista), David Adães e Certo.
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