segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Amieiro Galego

O sr. Dr. Aurélio Fernando, natural de Lordelo e morador em Riba d'Ave escreveu sobre o Amieiro Galego no livro cuja capa se reproduz:
"Águas termais de Amieiro Galego-
Na margem esquerda do Rio Ave que limita pelo Norte a Vila das Aves e mesmo em frente à Central Hidro-Eléctrica de Amieiro Galego, existe uma nascente natural de águas sulfurosas que o público da região e arredores vem utilizando com bons resultados para variadíssimas afecções e a fama destas águas ricas em enxofre estende-se já a uma larga região, não nos sendo possível desenvolver aqui os casos brilhantes de curas extraordinárias, especialmente entre doenças de pele. Situadas mesmo ao lado de uma lindíssima queda de água, num lugar muito pitoresco e turístico, o terreno onde elas são é pertença da grande Empresa Sampaio Ferreira & Ca. Lda. Ora o Conde de Riba d'Ave com seu irmão Alfredo Ferreira, tendo conhecimento de que as referidas águas estavam a ser utilizadas por grande número de doentes que desde o romper do dia, mesmo sem condições de acondicionamento devidas, resolveram levantar ali mesmo um pavilhão ainda que provisoriamente apetrechado com cabines e requisitos sanitários indispensáveis e aberto com êxito ao público. As novas instalações de água quente levaram apreciável número de banhistas às novas termas. Tal sucesso, leva a que a gerência de Sampaio Ferreira & Ca.Lda. cedesse a exploração das referidas águas à Fundação Narciso Ferreira como uma nova fonte de riqueza e valor moral: um novo estabelecimento termal. As novas termas permitiriam os mais variados tratamentos, segundo informação médica, desde doenças epidérmicas às reumáticas e respiratórias. Para uma arrancada definitiva desta empresa muito contribuirá a nova rede que brevemente será empreendida e que ligará Bairro à Vila das Aves e freguesias contíguas. Ainda temos a esperança de que alguém da Fundação ou de outras entidades responsáveis possa valorizar o Vale do Ave ainda mais com a implementação e aproveitamento destas termas".
O livro donde foi retirado este excerto tem data de 2005. Mas é muito provável que este texto tenha sido escrito muitos anos mais cedo. Talvez no final da década de sessenta do séc. XX, atendendo a algumas referências do texto.
Fica o registo.

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