comemorar os seus 75 anos de existência.
A freguesia de Roriz, provavelmente porque tinha uma cooperativa como entidade proprietária da rede e do serviço escapou à centralização feita nos anos oitenta, que colocou todas as redes sob a alçada da EDP. A Cooproriz conseguiu subsistir e prospera.
A distribuição de energia eléctrica em S. Miguel das Aves era feita pela Junta de Freguesia, que poderia em data próxima comemorar oitenta anos de serviço se este não tivesse sido "engolido" pela EDP.
A distribuição de energia eléctrica em S. Miguel das Aves era feita pela Junta de Freguesia, que poderia em data próxima comemorar oitenta anos de serviço se este não tivesse sido "engolido" pela EDP.
Saberá alguém fazer o "deve-haver" da entrega da rede e do serviço, sem outras contrapartidas para além do perdão da dívida de dezenas de milhares de contos que a Junta tinha, à época, com a fornecedora EDP?
Só mais um pequeno pormenor: ao que julgamos saber, a integração na EDP foi feita indirectamente, via SMAES (Serviços Municipalizados da Câmara de Santo Tirso) e não se conhece nenhuma deliberação da Junta em que o assunto seja aflorado.
Será que, atendendo ao modo como se passaram as coisas, somos forçados a considerar que ficar a dever as facturas à EDP e gastar a receita da venda de electricidade em terrenos, obras, subsídios... foi um acto de gestão inteligente e precavido?
Só se puder demonstrar-se que não havia outra solução. Roriz e Vilarinho, no concelho de Santo Tirso, tiveram outra solução.
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