quarta-feira, 17 de julho de 2013

80 anos de Escutismo na Vila das Aves















A foto não está datada mas, pela idade de alguns dos presentes, podemos seguramente recuar 25 anos. Assim, à falta de melhor informação, está no foto a maioria dos escuteiros, lobitos e dirigentes do Agrupamento de Vila das Aves em 1988. Agradece-se a colaboração de quem possa definir melhor a data.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Fotos Antigas

A Escola Secundária D. Afonso Henriques por alturas da sua entrada em
funcionamento ( 1995 ? )

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Vila das Aves: Ante-Plano de Urbanização - 1966

Ante-Plano de Urbanização, 1966

domingo, 7 de julho de 2013

"Mitologias" sobre a evolução da Vila das Aves (7)

Foi por nunca ter havido Plano de Urbanização para a Vila das Aves, com força de lei, que designámos estes textos de "mitologias"... A força das circunstâncias, em cada momento, modificou intenções mas nunca ao ponto de se promoverem interesses que não os colectivos. Aliás, só a circunstância de terem sido retidas receitas de montantes elevados, da energia eléctrica que a Junta vendeu e não pagou ao fornecedor, permitiu que a mesma Junta se tornasse proprietária dos terrenos do que se chamou depois "Loteamento das Fontainhas", que acabou por constituir o tal "centro integrador". E para a compra em condições vantajosas de tais terrenos terá contribuído, como  força coerciva, a suposição de que havia um "Plano de Urbanização" devidamente aprovado.
Na verdade, cerca de 1986 houve uma mudança total da definição das políticas urbanísticas com a obrigatoriedade da definição de um Planos Director Municipal que arrumou com os estudos anteriores relativos à Vila das Aves. A definição do Plano Director, entregue a técnicos diferentes, fez começar tudo da estaca zero, se assim se pode dizer, desde a redefinição dos equipamentos necessários e sua localização, aos espaços verdes, zonas agrárias e industriais, etc... Foi aí, por exemplo, que ficou reservado o espaço para a Escola Secundária...
O Loteamento das Fontainhas foi totalmente reformulado (em relação ao projecto inicial dos autores do Estudo Prévio do Plano de Urbanização) e foi o núcleo inicial do centro urbano que actualmente temos e de que nos podemos orgulhar.
A  julgar pelas onfra-estruturas, a qualidade do Loteamento das Fontainhas não
 seria a mesma se não tivesse havido redefinição do projecto.

sábado, 6 de julho de 2013

"Mitologias" sobre a evolução da Vila das Aves (6)

Em 1980, os arquitectos tirsense F. Wenceslau Moreira Dias e A. Micael Amaral apresentaram um "Estudo Prévio do Plano de Urbanização de Vila das Aves", encomendado pela Câmara Municipal, o qual foi alvo de alguma discussão pública. Em 1983, a Junta de Freguesia promoveu a exposição das diversas peças desenhadas e promoveu um inquérito sobre o assunto.
As principais intenções do estudo eram: a definição de um perímetro urbano, a localização do equipamento urbano, a salvaguarda de zonas agrícolas e de zonas verdes, "a utilização de espaços abertos com potencialidades recreativas e de lazer, tendo em conta a recuperação dos rios", a "concretização de um centro integrador", a concretização de "dois centros comerciais de bairro", a criação de um Parque de Campismo...
Relativamente à localização dos equipamentos, fala na alteração da intenção de localização do Mercado, por motivo de aparecimento de Escola ( Bom Nome) e "a previsão de uma área destinada ao ensino secundário, relativamente próxima": será daqui que procedem as referências aqui tratadas e que, por várias pessoas tidas como se este "Estudo Prévio" tivesse tido, alguma vez, força de lei...
Ainda outra preocupação dos autores do estudo, que bem podia ter sido considerada com vantagens, sobretudo no caso do Campo Bernardino Gomes: " a valorização dos actuais recintos desportivos com reserva de espaços envolventes"...
A principal questão que se tem de colocar é: mas afinal, chegou a haver um Plano de Urbanização da Vila das Aves?
Aspecto do centro de Vila das Aves cerca de 1995

quinta-feira, 4 de julho de 2013

"Mitologias" sobre a evolução da Vila das Aves (5)

A ideia de um Plano de Urbanização para a nossa terra aparece em textos anteriores a 1950. Havia preocupações e cuidados com o desenvolvimento harmonioso da freguesia. Mas, como é habitual nestas coisas, o "mercado" foi muito mais rápido que o desenvolvimento das ideias. Assim, o Ante-Plano de 1966 tinha como limite poente a Rua Silva Araújo e o crescimento da Vila "explodiu" para Cense de forma não planeada. O Alto da Bandeira e Sobrado estavam também fora dos limites do Plano e cresceram sem parar.
Mas há ainda outro tipo de crescimento não perspectivado no Ante-Plano: o crescimento em altura. Assim, as orientações fundamentais eram no sentido de orientar a construção para zonas de habitações com um máximo de rés de chão e dois andares e outras de máximo rés de chão e três andares.
E foi a própria Junta de Freguesia (nos primeiros executivos eleitos) a ultrapassar essa ideia quando colaborou (cedendo um terreno que julgava ser seu!) na  promoção da construção do Bloco de Habitações junto da Estação do Caminho de Ferro, inviabilizando uma ligação decente, bem desenhada no Ante-Plano, da actual rua Augusto Marques com a Avenida Conde de Vizela...
O prédio à esquerda inviabilizou a ligação à Avenida Conde de Vizela
prevista no Ante Plano de Urbanização.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

"Mitologias" sobre a evolução da Vila das Aves (4)

Em entradas anteriores referimos, do Ante-Plano de Urbanização de Vila das Aves elaborado em 1966 e que terá sido aprovado pela Câmara Municipal em 1972, de acordo com o que escreve o seu autor no posterior "Estudo Prévio do Plano de Urbanização (1980), a proposta de localização dos seguintes equipamentos colectivos:
- um mercado, em Bom Nome, junto à rua Srª. da Conceição e
- um hotel ( e um parque ?) onde hoje está a Escola Secundária.
Que outros equipamentos estavam apontados nesse Ante-Plano?
Não muitos, mas ambiciosos:








- Estádio, em Romão, fazendo face, pelo nascente, com o início da Rua Silva Araújo. O velho Campo Bernardino Gomes aparece "loteado" a norte e a nascente...
- Hospital, bem perto do sítio onde está agora o Pavilhão do Clube Desportivo das Aves.
- Quartel dos Bombeiros, na que é hoje a Avenida 4 de Abril e quase de frente para o actual Centro de Saúde.
- Igreja, uma nova Igreja, na zona que hoje faz parte do Loteamento das Fontainhas e que está mais chegada à Escola da Ponte.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Há 50 anos foi assim… (O desporto na Vila das Aves, lido na imprensa local ) (14)

45 – O final da época futebolista de 1962/63 foi emocionante, quer a nível concelhio. O Tirsense disputou o acesso à 2ª. divisão nacional com o Famalicão, tendo empatado a duas bolas em Santo Tirso e a uma bola em Famalicão. Foi preciso uma finalíssima, realizada no Campo da Amorosa, em Guimarães, que terá sido um “acontecimento”, em termos desportivos. De Santo Tirso, além de 2 combóios especiais, saíram mais 15 camionetas e centenas de automóveis e bicicletas. E desta vez, o Famalicão levou a melhor, tendo ganho por um a zero. O Tirsense teria que esperar outra oportunidade para subir.


46 – Para o Desportivo das Aves, os últimos jogos do Campeonato Regional da 2.ª divisão que, a 50 anos de distância, temos vindo a recordar são reveladores de classe e de exibições convincentes: Ramaldense 1 – Aves 4; Aves 5 – Rio Tinto 0 e Aves 4 – Valadares 1.
O dia 2 de Junho de 1963 foi dia de festa rija: “ cada qual a seu jeito deu largas à sua alegria… A coisa tinha em si o paladar da recuperação do prestígio perdido e tinha ainda a doçura da conquista de um título. Nada portanto mais justo”.
A equipa que alinhou no jogo do título e cuja fotografia foi publicada no número anterior do Entre Margens, era constituída por Soares dos Reis, Loureiro, Neira e Domingos; Fernando e Dieste; Soeiro, Rapinha, Pereira Lima, Zé Pereira e Miranda. Nessa foto estão também o guarda-redes suplente Lucas e o massagista Leandro Marques.


47 – O cronista desportivo do Jornal das Aves, à época, era o Sr. Luís Freitas, que fez a sua despedida com a crónica do título: ”cessa aqui o meu compromisso… Faço-o, simplesmente, por ter reconhecido a minha incompetência para desempenhar o lugar de acordo com o valor do Jornal”. Foi humildade a mais, sr. Freitas! Pelo prazer que nos deu a leitura dos seus textos, o nosso obrigado!

 
48 - As imagens valem mais do que as palavras e por isso limitamos o texto para dar lugar às fotografias. Mas, relendo no Jornal das Aves a crónica “Pró-Vila das Aves” que o Padre Joaquim da Barca, nos seus oitenta e tal anos, ainda ditava, lá estão os parabéns ao presidente Serafim Rodrigues e à direcção, aos atletas, sócios e simpatizantes e a recordação: “que pena não serem vivos o sr. Bernardino Gomes, o José Castro Pedras, o Barros Lima e outros para verem a figura que fez o seu idolatrado Club”.