TERRA DE ENTRE AMBOS OS AVES
Vem dos afluentes da memória o teu nome suave,
Híbrido sinal com que se diz a sede de raiz,
Língua de fogos, verde lavra outrora
Aberta entre carícias líquidas de asas.
Donos do são viver dói-nos a mágoa:
Os rios que deslizam neste chão
São já afluentes de química asfixia!
Ave e Vizela, matriz deste foral,
Veias exaustas do seu pulsar fabril,
Estuam sangue, de mistura com tanta coisa vil,
Suor e lágrimas deste labor plural.
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