(Publicado no jornal Entre Margens)
33 - Março
de 1963 – Serzedo 1 – Aves 4. “Não há mal que sempre dure… A turma principal, que há vários jogos não
dava tranquilidade à massa associativa, apresentou toda a gama dos seus
recursos.”
A
categoria secundária (as Reservas), que ganhou por dois a zero ao Rio Tinto,
tem o primeiro lugar garantido.
A
propósito da realização de um torneio popular anunciado para breve, o cronista
do Jornal das Aves insiste na criação de escolas de iniciação desportiva: “
Hoje é o amanhã que ontem nos esqueceu: será com estas palavras que, qualquer
dia, quando precisarmos de uma equipa de juniores organizada, nos havemos de
lamentar do pouco ou nada que fizemos”.
34 – Houve surpresa geral com as notícias dos jornais diários, relativas ao
Conselho Jurisdicional da A. F. do Porto, que decidiu anular uma decisão
anterior que considerava terminado o jogo com o Marco, interrompido ao
intervalo com 3 – 0 a favor do Aves… “Isto brada aos céus: um justo a sofrer as
consequências dos erros do pecado.” A coisa acabaria de compor-se, mais tarde,
com uma decisão superior que confirmou a vitória do Aves.
35
– Valonguense 1 – Aves 1. A nossa equipa encontrou sérias dificuldades, pois “o
Valonguense já no nosso campo tinha mostrado que é um grupo que procura mais o
homem do que a bola.
36
- Aves 0 – Ermesinde 0. Continuamos a comandar a prova com dois pontos de
avanço, apesar da cedência de um ponto a quem nos convinha vencer.
A
categoria de reservas venceu o último jogo (Aves 6 – Ramaldense 0) e com ele o
título de campeão. Fez, no entanto, um jogo pobre, tendo tido a vantagem de
jogar contra nove elementos, já que o adversário não apresentou mais.
37- Perafita 6 – Aves 0. A mais pesada derrota do campeonato, com zero a zero ao
intervalo… Que se passou com a equipa candidata ao título? “Não abundam
reservistas à altura, … e foram necessários dois”, justificou o cronista. Mas,
através de um recorte de um jornal diário, é possível recordar a “linha” (curiosamente
indicando uma táctica 3 – 2 -5 ): Soares dos Reis; Domingos, Vieira e Bessa;
Fernando e Dieste; Soares, Monteiro, Pereira,
Lourenço e Miranda. Fica-se com a ideia de que quase meia equipa não
jogava habitualmente.
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