A Igreja Matriz
Nas actas da então Junta da Parochia, existem várias referências à Igreja local, o que não admira, tão ligadas que estavam. Vamos citar algumas.
Nestes que pensamos ser os primeiros registos da Junta da Parochia, e sob a presidência de Pedro Augusto do Couto e a regedoria de José da Silva Mendes, registe-se a deliberação, na acta da reunião de 18 de Janeiro de 1879, de se dirigirem (os elementos da Junta) ao concelho (VªNª de Famalicão) para escolha de um terreno para o cemitério. Isto, devido ao auxílio oferecido para o efeito por um benfeitor. (Seria o Conde de S. Bento?)
Em 20.07.1879 registava-se a arrematação dos “trabalhos de beneficiação dos telhados da Igreja, entregues a João Evangelista de Sousa, de Lordelo, pelo valor de 40 mil reis”.
Em tempo de doações à Igreja, na sua reunião de 11 de Janeiro de 1880, a Junta elabora uma acta de aceitação, com voto de louvor, do donativo de Manoel João Ribeiro (Conde de S. Bento) constituído por um terreno situado no Monte do Cruzeiro, pertencente ao passal e no valor de 40mil reis.
Na reunião de 31 de Outubro deste mesmo ano, dá-se conta da oferta apresentada pelo abade, Manuel Joaquim da Motta, de uma rica caldeira de prata com esponja, oferta esta do Comendador (C. de S. Bento?) e em reunião de 12 de Dezembro nomeia aquele que poderá ter sido o primeiro coveiro remunerado oficialmente: Francisco d’Almeida e o guarda do cemitério, Joaquim da Cunha Guimarães.
A concessão de campas começa a ser registada em acta de 12 de Janeiro de 1885. Assim, refere-se a concessão da campa nº 63 a Maria Ribeiro d’ Azevedo, do lugar da Carreira, da nº 49 a António de Beja Ferreira, de Sobrado e as nºs 66 e 72 a Custódia Ribeiro de Faria (in perpetum).
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